sexta-feira, junho 29, 2012

The Diaries of the family Dracul

Autor: Jeanne Kalogridis
Género: Terror
Idioma: Inglês
Editora: Dell
Páginas: 1136
Preço: € 30 (trilogia)
ISBN:  978-0440215431 / 978-0440222699 / 978-0440224426


Avaliação:
***** (muito bom)



Sempre gostei da temática vampírica: adorei o Drácula de Bram Stoker tanto em livro como no cinema. Há muitos clones e derivados, uns muito bons como o livro de Freda Warrington e outros menos conseguidos.

Esta é uma trilogia composta por 3 livros que se conta entre os casos de sucesso:


1 - Covenant with the Vampire
2 - Children of the Vampire
3 - Lord of the Vampires

A história começa com Covenant with the Vampire, e o regresso de Arkady Tsepesh à terra natal, na Transilvânia. Arkady vai assumir as funções do pai como assistente do tio, Vlad, um excêntrico que evita a luz do dia e o convívio com terceiros. À medida que sobrinho e tio vão interagindo, Arkady habitua-se às mudanças de humor do familiar, sem no entanto perceber porque razão Vlad vai parecendo mais jovem a cada dia que passa, à medida que a irmã, Zsuzsanna, vai definhando. A descoberta da verdade vai abalá-lo profundamente. A acção é frenética e é o melhor livro dos três.

No segundo livro, Children of the Vampire, conhecemos Van Helsing, que se alia a Arkady na perseguição de Vlad, que se revelou um homem cruel e cheio de artifícios. Este segundo volume é o mais fraco da colecção mas é essencial para estabelecer a relação entre os livros 1 e 3, superiores em qualidade e interesse.

O desfecho da trilogia, com
Lord of the Vampires, fecha a saga em beleza, onde nem falta Elizabeth Bathory (uma adição vampírica excelente), com Van Helsing a chegar à Inglaterra, determinado a exterminar Vlad. A autora consegue fazer habilmente a ponte com vários acontecimentos do clássico Drácula, com personagens familiares com o Dr. Seward, Quincey Morris e Lucy.

A trilogia é uma mistura emocionante de terror, suspense e temas góticos, muito bem imaginado e aliciante. As origens de Vlad e a existência dos vampiros, com as suas forças e pontos fracos, estão bem pensados e credíveis. A história é contada sob a forma de diário das personagens principais, limitada ao ponto de vista de quem conta mas interessante pela diferença de personalidades e ideias.

The Diaries of the family Dracul entretém bastante e como dark fantasy é muito bom. A autora não se limitou e há sangue, sexo e traição a potes, ou não houvessem vampiros ao barulho, vampiros sanguinários, sedentos de "viver" e experimentar, não betinhos.

Para quem gosta do tema, é uma trilogia obrigatória, uma jóiazinha por editar em Portugal, porém só acessível a quem saiba inglês acima do mediano.

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